Soneto de Edna Domenica Merola

Poeta, dá - me o acerto de teu passo
E vamos, lá no texto, contemplar
Palavras magas, neste intenso espaço,
Buscando eternamente nosso olhar

Umas noutras se envolvem num abraço
Como se elas quisessem se beijar...
E tu, poeta, neste bel traçado,
Trazes teu barco para navegar.

É teu labor, empenho mor constante
- bem sabes a quão “constante” me refiro!
Que teve sempre a aura a que aspiro.

Em comunhão, a pena que escreveu
Recebe a tua lira instigante:
Cantar que escreves: teu, que leio: meu.

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