Continuamos estudando textos com humor e criando bastante na Oficina Literária. Até a última sexta-feira de agosto continuaremos com o mesmo assunto.
Ontem vimos o seguinte artista. O quê ele tem a ver com poesia humorística? Basta comparecer a nossos encontros toda sexta-feira das 17:00h às 18:15h na livraria Livros e Livros da rua Jerônimo Coelho, centro de Florianópolis.


Alexander Calder

Escultor norte-americano, Alexander Calder foi um artista da forma e do equilíbrio, que aliou com perfeição, arte e técnica. Com lâminas de metal e arame criou "esculturas em movimento", os móbiles, que lhe atribuíram grande popularidade.

Nasceu na Filadélfia, Estados Unidos, em 1898 e morreu em Nova Iorque, em 1976. Filho e neto de escultores, inicialmente estudou Engenharia Mecânica e, a partir de 1922, Arte.

Em 1926 mudou-se para Paris e começou a realizar pequenas figuras ridículas de arame de tema circense, que expunha no Salão dos Humoristas de 1927. A sua obra escultórica caracterizou-se, desde o início da sua carreira, pela ausência de pretensões e por uma poesia humorística. Pouco depois (1931) inclinou-se para a arte abstrata, pintou alguns quadros (Composition) e realizou diversas esculturas, entre elas trinta mobiles (o nome de mobile é de Marcel Duchamp) que apresentou numa galeria parisiense em 1932. A partir de então começou a ser conhecido pelo grande público.

Ao longo de toda a sua obra, Calder desenvolveu um lirismo quase infantil sem se ver limitado por nenhum prejulgamento de escola, o que pode ser apreciado em alguns dos seus mobiles mais famosos, como o do edifício da UNESCO, em Paris. Idênticas características apreciam-se nos seus cenários teatrais, jóias, personagens de estuque, constelações de madeira e ferro e, nas suas esculturas da última época, as denominadas setas. É autor, além disso, de pinturas esquemáticas de grande colorido e de mobiles espetaculares, como a fonte do aeroporto de Barcelona.

No período de 1948 a 1960, o artista americano teve uma forte ligação com o Brasil, que incluiu a amizade dos arquitetos Henrique Mindlin e Oscar Niemeyer. Entre exposições suas e visitas à construção de Brasília, o pintor e escultor montou um ateliê no Rio de Janeiro. Ali Calder produziu e recebeu intelectuais, como o crítico Mário Pedrosa, apaixonado por sua obra. Chegou a retratá-los em desenhos.
Calder morreu em 1976, aos 78 anos.

Fonte: http://www.calder.org/




Nossas esculturas em papel e inspiração para os textos

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